05 setembro 2009

Imperatriz Orquídea

" Alguns contam-na cruel e manipulativa. Anchee Min, a autora, procurou a verdadeira história de Tzu Hsi, a última imperatriz da China. Da pacata infância às intrigas da Cidade Proibida, a jovem concubina cedo percebeu que para sobreviver teria de conquistar os favores do soberano. Bela e inteligente, torna-se uma das mais poderosas mulheres de sempre. Um detalhado e sensual retrato da vida palaciana, dos seus jogos, intrigas e decadência. Da história reza a sua malvadez. Perita no retrato de mulheres que o tempo definiu como perversas e manipuladoras, Anchee Min opta pelo outro lado dessas figuras. Depois de «Madame Mao» a autora chinesa pesquisou intensamente sobre Tzu Hsi, a última imperatriz a reinar sobre a Cidade Proibida. As dificuldades da família teriam levado Tzu Hsi a tornar-se uma das muitas concubinas do imperador. Com apenas dezassete anos passa a viver num ambiente de intriga e rigor, cheio de tradições e etiquetas. Devido à sua invulgar beleza adquire o nome de Orquídea, mas só quando consegue seduzir o rei, e engravidar do primeiro dos seus filhos, se torna de facto poderosa e influente. Natural de Xangai, tendo chegado aos EUA em 1984, Anchee Min começou por editar um livro sobre a sua própria vida na China. Se em «Madame Mao» procurava já a complexidade de uma das mais odiadas mulheres da história, regressa neste romance histórico aos meandros da política, do poder e da sedução. Partindo da vida de uma mulher forte, de uma sobrevivente, também «Imperatriz Orquídea» desmonta as facetas de alguém que a história registou como malévola. Ela vai, pela ficção, mais longe. Tenta, pela ficção, encontrar a verdadeira de Tzu Hsi. Descrevendo com detalhe e cuidado todo o ambiente da corte, o seu requinte e protocolos, conhecemos a Cidade Proibida por dentro e percebemos o seu declínio."

0 comentários: